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A diferença entre dependência química e física

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A dependência química está interligada há uma série de produtos corrosivos ao Sistema Nervoso Central (SNC), e por mais que exista dúvidas frequentes sobre o assunto, um número significante de pessoas desconhecem que o uso excessivo de substâncias químicas pode transformar-se em uma doença crônica, progressiva e sem cura.

Isso mesmo, sem cura! Você deve estar se perguntando: Se não há cura, porque devo ajudar meu ente querido a iniciar o tratamento contra a dependência química ou alcoólica?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 500 mil pessoas morrem anualmente em decorrer ao uso abusivo de substâncias químicas. Por mais que não tenha cura, podemos encontrar relatos de pessoas que conseguiram deixar o vício por meio de ajuda profissional em uma clínica de reabilitação.

A instituição ajuda o paciente a realizar o processo de desintoxicação e ressocialização da melhor forma possível, além de desenvolver técnicas para se manter distante do vício evitando uma possível recaída.

Afinal, como funciona o processo de dependência química? Explicaremos abaixo, acompanhe a leitura.

Como funciona o processo de dependência química?


Como foi descrito acima, a dependência química acontece de forma gradativa, ou seja, quando menos se espera. Lamentavelmente o uso de drogas está ligado a diversão, busca por alegria, euforia e bem-estar.

Todavia, há efeitos colaterais irreversíveis em decorrer ao uso.

Por meio do uso experimental vem a constância e a frequência, quando uma pessoa faz o uso de substâncias químicas, seja por: álcool, cigarro, medicação com ou sem prescrição médica, maconha, cocaína, crack, LSD, MDMA, cogumelos alucinógenos, merla, shank, haxixe e dentre outros, é gerado excessivamente na região cerebral a dopamina.

Você sabe o que a dopamina desperta no cérebro? Sentimentos de alegria, euforia e bem-estar. Quando é gerado excessivamente a dopamina na região cerebral, os neurotransmissores ficam instáveis. O Sistema Límbico do indivíduo fica descontrolado, e tudo o que o usuário de drogas desejará é sentir os efeitos provocados.

Esse ciclo contínuo gera a dependência, fazendo com que a saúde física e mental do indivíduo se acostume com o produto, e a falta gere crise de abstinência.

Diferença entre a dependência química e física

Dependência química

Você sabia que a dependência química é considerado um transtorno psíquico? O usuário de drogas cria um amor patológico pelo produto, e isso interfere na sua vida no âmbito social, profissional e familiar.

O transtorno mental faz com que o usuário de drogas tenha um comportamento alterado, agressivo e irritado.

Sua conduta é transformada podendo levá-lo a cometer furtos, roubos e até entre para o narcotráfico, além de colocar a sua vida e a vida de outras pessoas em risco.

Quando uma pessoa aceita consumir drogas, todo organismo é afetado. Provocando problemas a saúde física e mental, a compulsão faz com que o corpo fique resistente a substância química, fazendo com que o indivíduo aumente cada vez mais as dosagens.

Infelizmente não é possível que o usuário de drogas consiga parar sozinho, sendo necessário a ajuda de especialistas da área da saúde, como por exemplo médicos, psicólogos, nutricionistas, supervisores e enfermeiros.

Dependência física

A falta do produto no corpo faz com que o indivíduo entre em estado de abstinência, e uma abstinência não controlada pode provocar a morte.

Sintomas como tremores, dores de cabeça, náuseas e vômitos, confusão mental, alucinações, suor excessivo e até convulsão. A dependência física pode ser altamente elevada, provocando efeitos colaterais em decorrer a falta do produto no organismo.

Conclusão

Conseguiu entender a diferença entre a dependência química e física?

Por mais que a dependência não tenha cura, é fundamental a realização de uma internação em uma clínica de recuperação. Pois mesmo que usuário de drogas queira deixar o vício para traz, lamentavelmente não conseguirá sozinho.

É importante que a clínica contratada possua uma equipe multiprofissional para atender as necessidades particulares de cada indivíduo, além de contar com apoio profissional 24 horas por dia de médicos, nutricionistas, supervisores, psicólogos e enfermeiros.

Durante a internação devem ser realizadas avaliações médicas constantemente, para se iniciar o processo de desintoxicação e a ressocialização do adicto na sociedade. Para toda doença há um tratamento, e deve ser seguido da mesma forma para a dependência química e alcoólica.

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